Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

O que não fazer antes de morrer

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Curtir a vida nunca exigiu tanto esforço. Desde que Dave Freeman e Neil Teplica publicaram o livro Cem Coisas para Fazer Antes de Morrer, em 1999, listas do tipo vêm criando um sem-fim de obrigações a ser cumpridas antes que soe a hora final. Tem até uma lista dos cinqüenta peixes a ser pescados. Freeman morreu em agosto, de acidente (aos 47 anos e tendo completado metade da lista), mas legou a permanente sensação de que sempre falta fazer alguma coisa importante. Para amenizarem a frustração, três livros recentes listam o que não fazer antes de morrer. Os títulos, claro, não variam muito: 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do americano Robert Harris, Não Ligo a Mínima – 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Richard Wilson, e Cai Fora! 103 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Sam Jordison. "Eu, que ainda não cheguei aos 40 anos, vi as listas do que fazer e tive a sensação de que nunca iria conseguir. Primeiro fiquei meio deprimido. Depois percebi que era ridículo e decidi livrar as pessoas desse tipo de opressão", brinca Jordison, que é crítico literário do jornal The Guardian.Resumindo, não se mate se você não conseguir:

Visitar o Taj Mahal — Conhecer o mausoléu transformado em declaração póstuma de amor é item obrigatório dos viajantes aventureiros. Atente-se para o fato de que o monumento é cercado de Índia por todos os lados: o rio cheira mal, o calor é insuportável, mendigos imploram por trocados e, acima de tudo, há turistas demais. Todos, sem exceção, tirando fotos que serão versões pioradas das imagens dos cartões-postais e guias de turismo. "Eu estive no Taj Mahal e acho que acontece o mesmo que com as pirâmides do Egito e com Machu Picchu: já vimos tanto na televisão e em fotos que, ao vivo, não são tão bonitos. Também dizem que é incrível mergulhar nas Maldivas, mas eu nem sei nadar. E aposto que muitas daquelas cenas eu vi emProcurando Nemo", disse Wilson a VEJA.

Conhecer vinho – Algumas pessoas nasceram no terreiro, outras noterroir. É possível, com grande esforço, fazer a transposição de um para o outro. Se não tiver jeito para a coisa, faça como todo mundo e escolha o vinho pelo preço. Saiba que a lei da oferta e da procura funciona: os mais caros são os melhores e os menos caros são os não tão bons.

Aprender outra língua – Grego antigo, alemão moderno, mandarim? Quem já fala no mínimo outros três idiomas pode se dispensar da obrigação. A regra só não serve para mulheres solteiras que querem usar o método de aprender italiano, na Itália, usando o universal e comprovado método de namorar um local.

Ler Guerra e Paz Ou Ulisses, ou a Ilíada. São obras-primas da literatura, é verdade. Mas ninguém é obrigado a ler suas centenas de páginas se não aproveitar de verdade. Em resumo: não acabe um livro de que você não gosta. Leia outra coisa.

Completar uma maratona – Não basta caminhar na esteira, correr no parque, gastar o calçadão? Para os obcecados por saúde, quem nunca correu 42 quilômetros, como o soldado grego Feidípedes (que morreu depois de completar o trajeto entre Maratona e Atenas), é um sedentário comedor de pipoca na frente da televisão. Se der muita vontade, deite e espere passar.

Pôr em prática o Kama Sutra – Ou fazer sexo na praia. Ou no avião. Sexo é prazer, não competição. "Desde quando contorção corporal é coisa erótica?", pergunta Jordison em seu livro. Sem o peso da obrigatoriedade, quem sabe surjam umas idéias.

Assistir a Boca Juniors e River Plate no Bombonera, em Buenos Aires – Ou ao Fla-Flu no Maracanã, a Corinthians e Palmeiras no Pacaembu (quando o Timão sair da segunda divisão). Quem torce por algum dos times já foi. Quem não torce ficará impressionado por não mais que quinze minutos. E ainda restarão 75 – de péssima comida e banheiros muito, muito sujos.

Pular de pára-quedas – Ou fazer bungee jumping. Ou, radicalismo dos radicalismos, praticar o "zorbing", assustadora modalidade em que o praticante é colocado em uma bola gigante, muitas vezes cheia de água, que rola morro abaixo. "Nunca tinha ouvido falar nisso até ler as listas do que fazer. Se você é viciado em adrenalina, faz sentido. Eu sofri um acidente de carro e posso dizer que a sensação é a mesma. Taquicardia, frio e tremedeira. É muito desagradável", descreve Jordison.

Ir a uma praia de nudismo – Além de correr o risco de sofrer queimaduras em áreas nunca dantes bronzeadas, você se sentirá inferior diante de corpos mais bonitos ou constrangido por outros nem tanto. E passará o dia sendo examinado por estranhos.

Ficar rico – Se não ficou até agora...

Fonte: Veja.

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