Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Sentimento religioso recua nos Estados Unidos

da AFP

A religião está passando por um retrocesso nos Estados Unidos com o dobro, desde 1990, da proporção de americanos que se dizem agnósticos num país com 76% de cristãos e onde os protestantes evangélicos tornam-se mais e mais numerosos, segundo uma ampla enquete universitária.

A American Religious Identification Survey, realizada junto a 54.000 adultos em 2008 pela Universidade Trinity College (Connecticut, nordeste), é a terceira desse tipo desde 1990. Uma segunda pesquisa foi feita em 2001.

O estudo testemunha um recuo do cristianismo: 76% dos americanos se disseram cristãos em 2008, contra 86,2% em 1990.

Cristianismo Os protestantes são apenas maioria com 50,9%, distribuídos em suas grandes linhas tradicionais (batistas, metodistas, luteranos...), contra 60% há 18 anos. Os católicos são a primeira comunidade religiosa em constante progressão em número, acarretada pela imigração hispânica (57 milhões em 2008 contra 46 milhões em 1990).

Os católicos, maioria tradicional no nordeste devido à imigração histórica irlandesa, principalmente em Massachusetts, Connecticut e Rhode-Island, regrediram muito nessa região.

Representam agora 36% dos adultos contra 50%, em 1990. Em revanche, no Oeste americano, a presença dos católicos é muito forte, com seu percentual passando de 23%, em 1990, no Texas, a 32% hoje; e de 29% na Califórnia a 37%, agora.

"O declínio do catolicismo no nordeste é mais espantoso. Mas, graças à imigração e ao crescimento natural da população hispânica, a Califórnia é agora mais católica, proporcionalmente, do que a Nova Inglaterra", comenta Garry Kosmin, um dos autores da enquete.

A tradição protestante evangélica, muito próxima da Bíblia, e que compreende os anabatistas, os menonitas e os pentecostenses, principalmente, é a mais extensa (34% dos americanos). Esta corrente está ligada ao sucesso dos "novos cristãos" e dos megatemplos carismáticos que atraíam apenas 200.000 fiéis em 1990 contra 8 milhões, hoje.

Ao mesmo tempo, o sentimento religioso regride em termos totais, com 15% dos americanos afirmando não se reconhecer em "nenhuma religião", ou seja 4,7 milhões de pessoas, a metade agnósticas, a metade atéias. Eles eram 8,2% em 1990 e 14,1% em 2001.

"Durante nosso estudo em 2001", já havíamos remarcado um aumento dos agnósticos "mas pensávamos que fosse uma anomalia", comentou Ariela Keysar, coautora do estudo. "Agora sabemos que não é assim. O grupo dos que não se identificam com nenhuma religião é o único a ter aumentado em todas as regiões do país", destaca ela.

Assim, a região menos "religiosa" do país é a Nova Inglaterra (nordeste) com 34% de agnósticos em Vermont, 29% em New Hampshire e 22% em Massachusetts.

A religião judaica recua igualmente, representando 1,2% da população, ou seja 2,7 milhões de pessoas em 2008, contra 3,1 milhões em 1990. Os muçulmanos avançam: representaram 0,6% da população adulta americana em 2008 (ou seja 1,3 milhão) contra 0,3% em 1990 (527.000).

Os mórmons se mantêm numerosos: 3,1 milhões agora contra 2,5 milhões em 1990 conservando a mesma proporção (1,4%).

> País com mais doenças tem mais religiões. (agosto de 2008)

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