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Mostrando postagens de outubro 12, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

A família virou sagrada

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O filósofo francês  Luc Ferry (foto), que se tornou best-seller ao expor suas idéias de forma simples, diz, em entrevista que os filhos tomaram o lugar da fé e das ideologias na vida espiritual do homem moderno. A entrevista é de Gabriela Carelli e publicada pela revista Veja , 22-10-2008. Eis a entrevista. Em seu novo livro, Famílias, Amo Vocês , o senhor argumenta que a família substituiu a religião como entidade sagrada no mundo moderno. Isso não contradiz a constatação do aumento no número de fiéis em diversas igrejas de todo o mundo? Essa corrida para as igrejas não chega nem perto do que acontece quando o assunto é família. Pergunte aos milhões desses novos fiéis se eles morreriam pelo seu deus. A resposta será não. A família é a única entidade realmente sagrada na sociedade moderna, aquela pela qual todos nós, ocidentais, aceitaríamos morrer, se preciso. Os únicos seres pelos quais arriscaríamos a vida no mundo de hoje são aqueles próximos de nós: a família, os amig

Crise financeira deixa psiquiatras em alerta

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Brasília - A discussão sobre a crise financeira mundial ganhou espaço entre psiquiatras do mundo inteiro reunidos em Brasília no Congresso Brasileiro de Psiquiatria. O sobe-e-desce das Bolsas de Valores, a incerteza no mercado, as grandes perdas de capital, para especialistas, podem ter efeitos graves sobre a sociedade, que vão desde o agravamento de sinais de depressão e de distúrbios mentais até o aumento de casos de suicídio. O tema não chegou a ser título de alguma palestra, mas permeou várias discussões. Entre os especialistas, há um consenso: quanto mais uma sociedade coloca o dinheiro como um valor maior, mais transtornos psíquicos ocorrem em tempos de crise financeira. “É sim uma questão de valor. O indivíduo coloca o dinheiro como um grande fim, como um valor maior, quando ele vê isso desmoronando, quando vê tudo isso ruindo, fica sem perspectiva, se vê sem saída”, disse o psiquiatra Marco Antônio Brasil, especialista no tratamento da depressão e professor do Hospital Uni

Busca por crescimento está matando o mundo

Em plena crise global, com governos e mercados preocupados com uma possível recessão mundial, a revista especializada britânica New Scientist defende que a busca por crescimento econômico está matando o planeta e precisa ser revista. Em uma série de entrevistas e artigos de especialistas em desenvolvimento sustentável, a revista pinta um quadro em que todos os esforços para desenvolver combustíveis limpos, reduzir as emissões de carbono e buscar fontes de energia renováveis podem ser inúteis enquanto nosso sistema econômico continuar em busca de crescimento. “A Ciência nos diz que se for para levarmos a sério as tentativas de salvar o planeta, temos que remodelar nossa economia”, afirma a revista. Segundo analistas consultados pela publicação, o grande problema na equação do crescimento econômico está no fato de que, enquanto a economia busca um crescimento infinito, os recursos naturais da Terra são limitados. “Os economistas não perceberam um fato simples que para os cientist

A ecologia sucumbe diante da economia

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Há um ano, o presidente do Governo, José Luis Zapatero , repetia que dentro de alguns meses convocaria uma conferência de presidentes autonômicos para abordar o problema da mudança climática. Vocês se lembram dessa reunião? Não, não vão se lembrar porque ela não aconteceu. A reportagem é de Rafael Méndez e publicada no El País , 16-10-2008. A tradução é do Cepat . A Junta de Andaluzia tem a previsão de reformar até sete leis ambientais para “agilizar o desenvolvimento de atividades econômicas”. Trata-se de facilitar a atividade econômica em alguns parques naturais e autorizar com maior rapidez campos de golfe “de interesse turístico”. Há outros exemplos. E em todo o mundo. Em dezembro do ano passado, na Conferência Mundial do Clima em Bali , o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel , pedia ao mundo coragem para “reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50%”. Agora a Alemanha insiste em que para as suas empresas seria muito complicado cumprir o objetivo de reduzir

O capitalismo obsceno

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         Os recursos públicos destinados hoje para atingir os Dez Objetivos do Milênio , fixados pela ONU, estão na casa dos 28 bilhões de dólares. Para cumprir esses objetivos até 2015 seriam precisos US$ 1,2 trilhão. A crise financeira acaba de engolir o equivalente às somas necessárias para arrancar uma boa parte da humanidade da miséria. O artigo é de Michel Husson, economista, membro do Conselho Científico da Attac, e publicado pela Agência Carta Maior , 16-10-2008. Eis o artigo. O desastre financeiro levou, na sua queda, todo o edifício ideológico dos advogados da "mundialização feliz". Estão a ser feitas constatações óbvias: a financeirização é um cancro que apodrece a vida de milhares de milhões de seres humanos e que lhes inflige uma dupla penalização. Na verdade, tudo vai ser feito para que sejam as vítimas que paguem a louça partida, e que desencalhem a situação de uma minoria de delinqüentes sociais. Os Dez Objetivos do Milênio para o desenvolvimento vis

Homens que nunca fumaram vivem mais e melhor, diz estudo

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A saúde e a qualidade de vida do homem pioram em proporção direta ao número de cigarros fumados diariamente, mesmo em indivíduos que deixaram de fumar, diz um estudo incluído na mais recente edição da revista científica Archives of Internal Medicine . O pesquisador Arto Y. Strandberg e colegas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, acompanharam 1.658 homens brancos nascidos no país entre 1919 e 1934 que estavam saudáveis em uma primeira avaliação, realizada em 1974. Em 2000, os participantes receberam questionários pelo correio. As perguntas avaliavam se ainda fumavam, sua saúde e qualidade de vida. Os pesquisadores entraram em contato com o cartório nacional da Finlândia para obter informações sobre participantes mortos. Os especialistas constataram que, no intervalo de 26 anos entre as duas avaliações, 372 (22,4%) dos homens morreram. Os que nunca haviam fumado viveram em média dez anos mais do que os que consumiam mais de 20 cigarros por dia. Os não-fumantes também t

A guerra das vogais contra as consoantes

por José de Souza Martins, sociólgo Ainda bem que em São Paulo, praticamente, não se fala português. Senão, estaríamos fritos com esse decreto de Luiz Inácio que muda regras da língua portuguesa. Aqui, para ir de Cotia, de Barueri, de Carapicuíba, do Embu Guaçu, de Itapecerica, do Ibirapuera para a Mooca, o Ipiranga, o Tatuapé ou Itaquera, atravessando, em vários casos, o Embuaçava, o Pirajuçara, o Anhangabaú, o Tamanduateí e mesmo margeando o Tietê, só mesmo falando nheengatu. Foi essa a língua brasileira, sistematizada pelos jesuítas, que teve até gramática do Padre José de Anchieta. São Paulo foi um dos laboratórios dessa língua, que por aqui resistiu até mais do que em outras partes. Nasceu como língua culta, de poesia, teatro e retórica, e se disseminou como língua popular entre os brancos e, mais tarde, também entre os negros, usurpada aos índios. Portugal ganhou a terra, mas perdeu a língua. Pra que decreto, agora? Isso é coisa de reinol tardio. Houve paulistas que falaram

O capitalismo virou cassino, diz Prêmio Nobel

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O prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus disse que a ganância destruiu o sistema financeiro mundial. Spiegel Online conversou com ele sobre a causa do lucro, a consciência social e o que deveria ser feito para acabar com a crise financeira. A entrevista foi realizada por Hasnain Kazim, da Spiegel Online, 10-10-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Muhammad Yunus nasceu em Chittagong, Bangladesh, em 1940. É o terceiro de 14 filhos na abastada família de um joalheiro. Estudou economia em Bangladesh e nosEstados Unidos. Fundou o Grameen Bank , em 1983, para prover microcréditos aos pobres, para que pudessem começar seus próprios pequenos negócios. Em 2006, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento às conquistas de seu banco. Senhor Yunus, durante anos o senhor pregou uma forma mais consciente e social de fazer negócios e denunciou o foco restrito sobre a maximização de lucros como prejudicial. Agora, o sistema financeiro como um todo está trepidando... A seqüência de even