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Mostrando postagens de novembro 9, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Derrubado pela ditadura militar, João Goulart é anistiado

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Da Agência Brasil: Quase meio século após ser deposto da Presidência da República pela ditadura militar, João Goulart (foto) recebeu anistia política. A decisão foi tomada em julgamento da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça realizado neste sábado (15/11/2008). A viúva do ex-presidente, Maria Teresa Goulart, também foi anistiada. Esta foi a primeira vez que um ex-presidente da República é anistiado por perseguição política. O fato torna-se histórico também pelo fato de a deposição de Goulart ter sido o marco do início da ditadura militar (1964-1985). O pedido de anistia a Jango foi feito por Maria Teresa Goulart e inclui um pedido de reparação econômica. A viúva receberá pensão mensal no valor de R$ 5.425, valor que corresponde ao salário de um advogado sênior. João Goulart era bacharel em direito e a comissão considera que o exílio político o impediu de exercer atividade remunerada no país. A pensão é retroativa a 1999. A comissão também determinou que seja paga a

Brasil registra caso único de cura de raiva

por Fábio Guibu, da Agência Folha, em Recife Um estudante de 15 anos, internado há 35 dias na UTI do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Recife, foi curado de raiva, doença considerada mortal em 100% dos casos. Segundo o Instituto Pasteur, é o primeiro caso de cura comprovada da doença no país e o segundo no mundo. Um terceiro caso de cura, na Colômbia, ainda está sob investigação. O estudante foi submetido a um tratamento desenvolvido em 2004 por médicos de Milwaukee (EUA). O método, baseado em coma induzido e utilização de um antiviral, foi aplicado com sucesso em uma adolescente americana. Desde então, o mesmo tratamento foi repetido em outras 16 pessoas no mundo, mas apenas a adolescente de Milwaukee e o estudante pernambucano sobreviveram. A equipe médica de Pernambuco, no entanto, não cumpriu integralmente o protocolo de Milwaukee porque alguns dos medicamentos recomendados não estão disponíveis no Brasil. O Ministério da Saúde acompanhou o tratamento e poderá uti

Nigéria tinha ‘fábrica’ de crianças para o tráfico de humanos

Crianças nascidas para serem vendidas ao primeiro que aparecer, para se tornarem escravas, alimentar o mercado da prostituição ou fornecer carne e ossos para rituais de bruxaria. A “fábrica de crianças”, que se escondia em uma clínica de maternidade em Enugu [capital da Nigéria], chama a atenção do mundo pelo horror e pelas dimensões do tráfico de seres humanos . A clínica foi descoberta em maio passado, mas só nestes dias os responsáveis da Naptip, a agência nacional para a proibição do tráfico de seres humanos, deram notícia a respeito. A reportagem é de Cristina Nadotti, publicada no jornal La Repubblica, 10-11-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Algumas ONGs da região começaram a levantar suspeitas da clínica, muito silenciosa e tranqüila durante o dia. E, com efeito, os recém-nascidos não permaneciam por muito tempo no edifício, vendidos por cifras entre 2 mil e 3,5 mil euros a mulheres que não desejavam suportar a vergonha da infertilidade, inconcebível para a sociedade

Estatina não é para todos, advertem médicos

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por Fernanda Bassette e Flávia Mantovani, da Folha Cardiologistas brasileiros reconhecem os benefícios do uso de estatinas para prevenir doenças cardíacas em pessoas com colesterol baixo, mas dizem que não deve ser feita uma prescrição indiscriminada desses medicamentos. Um estudo apresentado anteontem nos EUA sugeriu que esse remédio, até então usado só em pacientes com colesterol alto, reduz em 44% o risco de problemas cardiovasculares em pessoas com níveis normais ou baixos de colesterol -mas que têm índices elevados de uma proteína chamada C-reativa, ou PCR. Os resultados tiveram grande repercussão no congresso da American Heart Association, onde foram apresentados. A proteína PCR é um indicador de inflamação, que pode resultar em doenças cardíacas. O estudo, chamado Jupiter, foi feito por dois anos com quase 18 mil homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 60 de 26 países e teve patrocínio da farmacêutica AstraZeneca, fabricante do medicamento rosuvastatina cálcica

Processos por erro médico no STJ aumentaram 155% em seis anos

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  Do site do STJ Nem todo mau resultado é sinônimo de erro, mas essa é uma dúvida que assombra médico e paciente quando algo não esperado acontece no tratamento ou em procedimentos cirúrgicos. O erro médico pode envolver o simples diagnóstico errôneo de uma doença, como já decidiu o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nos últimos seis anos, a quantidade de processos envolvendo erro médico que chegaram à Corte aumentou 155%. Em 2002, foram 120 processos. Neste ano, até o final do mês de outubro, já eram 360 novos processos autuados por esse motivo, a maioria recursos questionando a responsabilidade civil do profissional. O STJ tem assegurado a pacientes lesados por erros médicos três tipos de indenizações. Os danos materiais referem-se ao que o paciente gastou no tratamento ineficiente e ao que eventualmente deixou de ganhar por conta do erro médico (dias de trabalho perdidos, por exemplo). Assegura-se, também, o direito de receber os danos morais, valor para compensar a dor