Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Minha frustante experiência como missionária Mórmon


 Fui enviado para uma
missão ao Brasil, Campinas

por Jose Luis

O ano era 1988, o dia, não me lembro! Saí do meu trabalho às 14h. Neste dia, eu estava a fim de ir ao centro de São Paulo. Todavia, resolvi deixar para outro dia e descansar, afinal de contas, eu levantava às 05h da manhã. Por volta das 15h, escutei batidas de palmas. Eram eles, os missionários Mórmons. Ao atender, verifiquei que se tratava de dois rapazes norte-americanos. Eles se apresentaram como mensageiros de Jesus Cristo. 

Disseram-me que tinham uma mensagem de Jesus Cristo para mim. Perguntaram-me se eu teria alguns minutos para ouvi-los. Eu não sei quantas pessoas, que automaticamente dizem “sim” para esta abordagem. Deve ser muitas pessoas. Principalmente, os que acreditam em Jesus.

Depois de deixarem a “mensagem de Cristo” (não me lembro em detalhes, o que os missionários me disseram, pois isto já faz muito tempo). Mas sei que os missionários iniciaram uma série de palestras. Em uma delas, me apresentaram o tal “Livro de Mórmon”.

Recomendaram-me para ler o livro, em especial, algumas páginas, onde conta a historia inicial do livro, ou seja, como tudo começou. Recomendaram-me a perguntar para Deus, em oração, se tudo o que eu lera era verdade, se a Igreja a qual representavam era a verdadeira, a igreja que Jesus restaurara na terra.

Da maneira como são colocadas essas palavras é natural que as pessoas sintam algo diferente. Principalmente as pessoas que acreditam em Jesus Cristo. Mas eu não vi Deus nem Jesus, como muitos membros dizem em seus testemunhos. Alguns dizem que depois de perguntarem a Deus, o próprio Deus ou Jesus responderam a eles. Eu, José, não tive nenhuma resposta, não sonhei com nada e não vi nada.

Este é mais um dos estratagemas dos Mórmons. É evidente que uma pessoa, que acredita em Deus e Jesus, após fazer uma oração vai se sentir bem. Pode acontecer qualquer coisa. A mente entra em sintonia com forças que não compreendemos.

Para quem acredita que existe algo extrafísico, que temos um espírito, no mundo espiritual, em Deus e Jesus e outras crendices, a mente entra em sintonia com o imaginário. Seja qual for este imaginário, pode ser interpretado como uma resposta de oração. A manifestação pode ser de inúmeros modos, pois a mente está em sintonia com algo imaterial. A mente atrai algo.

A mente de uma pessoa, que deseja fortemente que algo aconteça pode muito bem fabricar ou criar. E, supreendentemente, até mesmo pode criaruma manifestação física, conhecida também como um fenômeno paranormal. Geralmente em sonhos, muitos desejos da mente são manifestados.

Não somente em sonhos, mas através de uma ação subconsciente da mente humana, uma pessoa vê ou ouve algo, qualquer coisa, então a mente que já está estimulada através do desejo cria uma ilusão. Um exemplo bem claro acontece com uma pessoa que fica muito tempo sem beber água, num deserto. Esta pessoa está muito sedenta para tomar água. A sua mente, por incrível que pareça faz com que ela veja água. Cria ilusões! Pessoas em desertos há muito tempo sem tomar água passaram por esta experiência.

Eu me lembro com total clareza, que os missionários me recomendaram perguntar a Deus, com muita fé, ou seja, com vontade. A mente e o subconsciente cria um desejo forte, para que haja uma manifestação de qualquer modo.

Os missionários me perguntaram se eu havia tido uma resposta. Sinceramente, disse a eles, que havia me sentido bem, nada, além disso.

Lembro-me, que eles me convidaram para orarmos juntos. No final, me perguntaram o que senti? Respondi-lhes que me senti bem. Nada, além disso.

Eu era muito jovem, quando tive meu primeiro contato com os Mórmons, em 1988.

 Eu tinha acabado de fazer 18 anos, uma mente muito jovem, boa para ser trabalhada e manipulada. Muitos e muitos jovens, com esta ou menor idade, ainda são fáceis de serem manipulados. Não sabem o que querem da vida. Por isso, aceitam as coisas sem pensar. Hoje tenho certeza, de que fui manipulado.

Sinceramente, não sei como me batizei na igreja! Talvez tenha sido levado por emoções ou devaneios. Coisa de jovem, que é difícil de realmente entender.

Para a Igreja Mórmon, são duas as etapas a serem percorridas:

1 – Batizar;

2 – Manter o membro batizado ativo na igreja.

Manter o membro batizado ativo dentro da igreja é manipulá-lo. Digo-lhes que a igreja dos Mórmons tem muitas atividades e cargos que são preenchidos com cobranças e responsabilidades dos membros.
Eu só me senti realmente integrado entre os membros da igreja, na qual fora batizado, depois que comecei a pagar o dízimo. Aí sim, os outros membros começaram a me aceitar melhor.

Antes disso, os membros me tratavam com certa indiferença, “com suas caras viradas mesmo”. Não fui ofendido, por não pagar o dizimo, mas fui aconselhado a pagar.

Durante 1 ano de frequência na igreja, não me aconteceu nada de anormal. Eu tinha um bom relacionamento com os outros membros. Com alguns, meu relacionamento era melhor. Já com outros, nem tanto, pois alguns membros eram mais reservados mesmo.

Eu nunca discuti ou briguei com nenhum membro. Mas a partir daqui as coisas mudam! O que vocês lerão agora resultou neste relato.



Depois de 1 ano de igreja os jovens são convidados a fazer uma missão ide tempo integral de 2 anos para os homens. Para fazer uma missão tem que passar pelo templo (entrar e fazer alguns rituais).
O templo é bem diferente das igrejas (capelas) Mórmons, Para eles é um lugar sagrado. Membros com menos de 1 ano de igreja, jamais podem passar (realizar ordenanças ou rituais) pelo templo.

O que acontece dentro do templo Mórmon não está acessível para todas as pessoas, na sua totalidade. Apenas uma pequena parte é acessível. Outras partes não! Nesta parte inacessível aos membros é onde são realizadas uma série de consagrações e ritos, dos quais, eu prefiro não falar, por uma questão de segurança de minha pessoa. Meu proposito aqui não é este, de revelar ou deixar de revelar o que existe lá dentro do templo Mórmon.

Então fui chamado então para uma missão de 2 anos. Esta missão seria a Missão Brasil-Campinas.
Isto não poderia ser feito, sem antes passar pelo templo. Minha vida estaria prestes a tomar outro rumo, pois teria que deixar tudo para trás.

 Meu trabalho, minha família e muito mais. Muitos dos meus parentes me aconselharam carinhosamente e me alertaram para não ir para a missão. Mas, infelizmente, minha mente já estava trabalhada pelos lideres Mórmons. Como disse anteriormente, uma mente jovem é mais fácil de ser manipulada! Não é à toa que a grande maioria dos missionários Mórmons é composta de jovens com idade entre 18 até 25 anos.

Mas, eu estava determinado a ir para a missão. Deixava para trás meu garantido trabalho. Eu tinha sofrido um acidente de trabalho. Sendo assim, eu não poderia ser mandado embora. Tinha estabilidade por causa deste acidente. Mesmo assim, não me importei. Desliguei-me da firma que trabalhava e da minha família.

Antes de iniciar a missão, eu fiquei por um curto período de tempo, num lugar chamado de CTM (Cento de Treinamento Missionário). Neste lugar, o missionário recebe um tipo de treinamento específico. Depois deste período, eu estava em viagem para Campinas, juntamente com outros jovens.

Já como missionário, tinha que andar muito. Como andava pregando o que a igreja queria, ou seja, o que me fora ensinado sobre Deus e Jesus Cristo, sobre a vida e sobre a morte, durante o período em que fui um missionário Mórmon (Élder), sempre andei com outro missionário (Élder). Não sei por que, mas sempre foi um missionário americano.

Preguei o outro suposto evangelho de Jesus Cristo por várias cidades da região de Campinas (cidades vizinhas de Campinas). Em media, a cada 3 meses eu era transferido para uma nova cidade e sempre tinha também um novo companheiro de missão.

Ser um missionário Mórmon é “mega desgastante”. Tanto físico como emocional. Éramos cobrados constantemente. Tínhamos a “obrigação de batizar”, afinal, para os líderes da missão, nós estávamos na “verdadeira igreja de Cristo”. 

Por falar nos líderes da missão, os caras pegavam tanto nos nossos pés, que chegaram ao ponto de fazerem-nos visitas surpresas. Colocavam pessoas para nos vigiar, e enfim, éramos muitos cobrados, pressionados a batizar pessoas. E tinha que ser batismos de famílias inteiras, quando no mínimo, batismo de qualidade, não poderia ser qualquer pessoa.

Como missionário, não tínhamos uma vida como os demais membros. Não podíamos ver TV, escutar rádio, ler revistas e jornais. Hoje, se não me engano, os missionários (élderes e sísteres) tem até Orkut. Por que a internet não nos chegou mais cedo? Também queria ter Orkut no meu tempo de Élder.

O nosso almoço era na casa dos membros. Todo dia almoçávamos na casa de um membro diferente. Mas nem sempre os membros estavam dispostos a nos ceder o almoço. Geralmente estavam com algum problema com a igreja ou com outro membro.

Sendo assim, nós tínhamos que nos virar para almoçar. Isto aconteceu comigo várias vezes. Já o jantar é outra história, aliás, não havia jantar. Tínhamos que nos contentar com qualquer lanche tipo “miojo”, ou com qualquer outra coisa, que tivéssemos para fazer um lanche.

Andávamos o dia todo! Começávamos nossa jornada as 06h da manhã, onde nos preparávamos para sair de casa às 10h. Só voltávamos para casa à noite, por volta das 21h. Morávamos em casas alugadas pela missão. Nem sempre os missionários moram em casas térreas. Às vezes também residem em apartamentos.

O convívio entre os Élderes, nem sempre é saudável de camaradagem, como as pessoas veem. Quando eles estão nas ruas, em duplas ou em grupos, ocorrem discussões e até brigas pessoais.
Eu, José, ex-missionário Mórmon, por duas vezes fui agredido. Este é um dos motivos que me fez escrever este texto: uma destas agressões que sofri foi por um missionário americano. Este missionário colocou um canivete no meu pescoço.

 A outra agressão me foi feita por um missionário de Recife. Este me agrediu com um soco. Isto mesmo, com um soco. Em ambos os casos não me recordo os motivos destas agressões, pois já faz muito tempo. Brigas e discussões ocorrem entre os Élderes.

Era para eu ficar dois anos na Missão Brasil-Campinas. Devido a todos estes fatos desagradáveis que aconteceram comigo, eu resolvi voltar para casa e sair da missão. Eles me deixaram vir embora. Não antes de eu ouvir estas palavras sinistras: de que “se eu voltasse nada iria dar certo na minha vida”.
Como pode uma religião, que se diz pregar Deus e Jesus Cristo e que diz ser a verdadeira igreja de Cristo na terra ter líderes que dizem uma coisa desta? Poucos dias antes de vir embora, na casa em que eu estava, com outros missionários, um deles me disse: “que tudo o que eu ganhasse ou conquistasse seria tudo pela metade. 

Que tudo o que acontece em minha vida seria pela metade”. Como pode um missionário, que se diz ser representante de Cristo dizer coisas como estas?
Deus é bondade e amor! Que Deus tenha misericórdia e proteja todas as pessoas que são ex-membros e ex-missionários.

Meu interesse é que eles me deixem em paz. E que parem de me perseguir. Eu quero viver minha vida, e não a vida que eles querem que eu viva.

Acredito que muitos outros ex-membros e ex-missionários, tenham passado por problemas iguais a este ou até pior.

Fonte: http://frustante-experiencia.blogspot.com.br/2010/11/minha-frustante-experiencia-como-Mórmon.html#comment-form_2335682052944029298


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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

  1. Parabéns pelo depoimento. É impactante, nos contorce por dentro com o que você viveu. Uma religião movida a cifrão e jamais ao humanismo acabaria revelando no fim o verdadeiro estado de coisas que ela é. Como você bem disse: "são forças que não conhgecemos". Eu as chamaria de "forças movidas pela ganãncia sobre o pouco e o muito que as pessoas acumularam com seu trabalho". É da usura e sordidez que eles vivem. Em comparação ao Vaticano, a Igreja Mórmon versão brighamista, mais conhecida no Brasil, acumulara, segundo o The Washington Post, $ 100 bilhões de dólares e atualmente, para escapar das malhas do governo, aplica recursos em "esquemas laranjas", a fim de "salvar" suas finanças através de empresas de fachada. Com exceções como o grande pastor Henrique Vieira, o padre Lancelotti (pessoas que realmente se entregam pela causa em prol dos pobres, sem tetos, miseráveis e pessoas sofridas) e por que não lembrar do saudoso Dom Helder Câmara, não haveria religião cristã na contemporaneidade. O que teríamos hoje em matéria de cristianismo senão o inverso total de Mateus 19:21/Marcos 10:21 ou a Parábola do Jovem Rico? Jesus dissera àquele jovem que ele precisaria fazer mais uma coisa: vender tudo o que possuía e dar o dinheiro aos pobres, depois deveria segui-Lo. Será que Russel M. Nelson (presidente da Igreja Mórmon), Edir Macedo (Dono da Igreja Universal); Silas Malafaia, R.R. Soares, etc., fariam algo parecido? Resp.: "um sonoro não". O que temos é o capitalismo com um de seus tentáculos revestido de pele de cordeiro em plena manipulação de seus membros através de técnicas psicológicas para torná-los tementes, dependentes, condicionados e alienados (sem questionar, sem duvidar e sem sequer cogitar o contrário do que pensam). Lembremos de Carlos Wizard Martins, o mórmon que gargalhou da morte de cinco brasileiros vítimas de Covid e que silenciou cinicamente na CPI da Covid. Que cristãos estão "fabricando" atualmente, cujo deus maioral é um Moloch que se alimenta da vida de inocentes em prol do lucro fácil de concentradores de renda? Até mesmo a estátua branca de Cristo que a usam em seu logotipo mais recente de 2020, é retirado da imagem dinamarquesa do século XIX criada por Bertel Thorvaldsen, presente na Igreja de Santa Maria de Copenhagen. Entre os mórmons nada se cria, tudo se copia! Há alguma coisa que é originalmente criada pela Igreja Mórmon? Resp.: os $ 100 bilhões de dólares acumulados e vazados à imprensa em 2019. Grato pelo espeço para comentar e que você tenha paz.

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  2. Por isso não sigo religiões, sigo Deus em meu coração. E vivo bem e sou abençoado.

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